Organização comportamental sob contingências de estímulo-estímulo e sua apresentação em quatro locais diferentes em um espaço experimental expandido

Autores

Resumo

As contingências estímulo-estímulo foram avaliadas em quatro locais diferentes dentro de uma câmara experimental de 92 x 92 cm. Uma luz de 10 s (como EC) foi apresentada seguida por uma entrega de água de um dispensador. Após isso, iniciou-se o intervalo intertentativas (I). Uma nova apresentação da luz e da água foi feita no próximo dispensador em local diferente e assim sucessivamente até completar quatro dispensadores. Entre as fases, o valor de I (15, 30, 60 e 120 s) foi manipulado; entre os grupos, foi avaliado o efeito da sequência descendente (Grupo 1) ou ascendente (Grupo 2) nos valores de I. A frequência e a porcentagem do tempo de resposta de entrada da cabeça foram analisadas, bem como o caminho analógico para fornecer uma conta complementar da direcionalidade do comportamento. A análise mostrou que a frequência de entrada de cabeça e a coincidência entre esta e as entregas de água foram maiores em valores mais altos de I. Comportamento persistente esteve presente em valores baixos de I. A razão de elevação analisada por sujeito não mostrou mudanças homogêneas. A razão de elevação aumentou quando analisada globalmente sem distinção entre grupos ou condições. O percurso analógico permitiu apreciar a ocorrência de persistência no deslocamento e na localização.

Palavras-chave:

contingências estímulo-estímulo, deslocamento, direcionalidade do comportamento, razão de elevação, espaço

Referências

Baum, W. M. & Rachlin, H. C. (1969). Choice as time allocation. Journal of the Experimental Analysis of Behavior, 12(6), 861-874. https://doi.org/10.1901/jeab.1969.12-861

Bueno, M. & Álvarez, R. (2001). El efecto de las duraciones del intervalo entre ensayos y entre estímulos en el condicionamiento pavloviano apetitivo en ratas. Psicológica, 22, 205-215. Recuperado de https://bit.ly/3Wo1xku

Hearst, E. S. (1975). Pavlovian conditioning and directed movements. Psychology of Learning and Motivation, 9, 215-262. https://doi.org/10.1016/S0079-7421(08)60272-8

Hearst, E. & Jenkins, H. M. (1974). Sign-tracking: The stimulus-reinforcer relation and directed action. Austin, Texas: Psychonomic Society.

Hernández Eslava, V., Palacios Pérez, H. B., Tamayo Tamayo, J., & Torres Ceja, C. (2021). Incorporación de la dimensión espacial en la descripción del comportamiento: desarrollo de medidas molares de la conducta y su representación mediante sistemas dinámicos. En V. M. Alcaráz (Coord.), Festschrift en honor de Emilio Ribes. Veracruz, México: Universidad Veracruzana.

Holland, P. (2000). Trial and intertrial durations in appetitive conditioning in rats. Animal Learning & Behavior, 28(2), 121-135. https://doi.org/10.3758/BF03200248

Lattal, K. (1999). Trial and intertrial durations in Pavlovian conditioning: Issues of learning and performance. Journal of Experimental Psychology: Animal Behavior Processes, 25(4), 433-450. https://doi.org/10.1037/0097-7403.25.4.433

Logan, F. A. & Ferraro, D. P. (1970). From free responding to discrete trials. En W. N. Schoenfeld (Ed.), The theory of reinforcement schedules. New York, New York: Appleton Century Crofts.

Pear, J. J. (1985). Spatiotemporal patterns of behavior produced by variable-interval schedules of reinforcement. Journal of the Experimental Analysis of Behavior, 44(2), 217-231. https://doi.org/10.1901/jeab.1985.44-217

Ribes Iñesta, E. (1992). Sobre el tiempo y el espacio psicológicos. Acta Comportamentalia, 0, 71-84.

Ribes Iñesta, E. (2007). Estados y límites del campo, medios de contacto y análisis molar del comportamiento; reflexiones teóricas. Acta Comportamentalia, 15, 229-259. Recuperado de https://bit.ly/3jusXGB

Ribes Iñesta, E., Palacios Pérez, H. B., & Hernández Eslava, V. (2020). Continuous measuring of temporal and spatial changes in rats’ behavior under water temporal schedules. Psychological Record, 70, 267-278. https://doi.org/10.1007/s40732-020-00389-z

Ribes Iñesta, E. & Tamayo, J. (2020). Evaluación de diferentes contingencias temporales y espaciales en un ambiente experimental ampliado con cuatro dispensadores de agua. Revista Mexicana de Análisis de la Conducta, 46(2), 84-118. http://dx.doi.org/10.5514/rmac.v46.i2.77875

Schwartz, B. & Gazmu, E. (1977). Pavlovian control of operant behavior. En W. K. Honing & J. E. R. Staddon (Eds.), Handbook of operant behavior. Englewood Cliffs, New Jersey: Prentice-Hall.

Sunsay, C. & Bouton, M. E. (2008). Analysis of a trial-spacing effect with relatively long intertrial intervals. Learning & Behavior, 36(2), 104-115. https://doi.org/10.3758/lb.36.2.104

Staddon, J. E. & Simmelhag, V. L. (1971). The “supersitition” experiment: A reexamination of its implications for the principles of adaptive behavior. Psychological Review, 78(1), 3-43. https://doi.org/10.1037/h0030305

Wasserman, E. A. (1973). The effect of redundant contextual stimuli on autoshaping the pigeon’s keypeck. Animal Learning & Behavior, 1(3), 198-206. https://doi.org/10.3758/BF03199074

Wasserman, E. A., Franklin, S. R., & Hearst, E. (1974). Pavlovian appetitive contingencies and approach versus withdrawal to conditioned stimuli in pigeons. Journal of Comparative and Physiological Psychology, 86(4), 616-627. https://doi.org/10.1037/h0036171